Thursday, September 28, 2006

Freedom



Independência, é o que todos queremos. Buscamos pela liberdade, ser “donos do nariz”.

Começa cedo, mesmo quando criança, a luta por território. Muitas vezes, com a negação inconsciente ou forçosa aceitação de divisão de espaços e de atenção com irmãos. Na adolescência, sempre querendo sair de casa, ter rumo diferente e livre, não ter hora prá chegar, sequer ter medo do que dizer ou satisfações a dar. Independente de toda a segurança, amor e facilidades que o lar familiar e pessoas com o qual convivemos desde que nascemos, nos oferecem.

Não tarda muito… Tudo conquistado. Vida livre, emancipação garantida!

Hora de curtir a vida, e o poder de se jogar sem eira nem beira. Sem preocupações com relatórios de percurso, possíveis retaliações e curtir a sensação impagável de poder se manter em todos os âmbitos.

Basta?

Ironicamente, de uma hora prá outra, nos vemos querendo voluntariamente dividir a cama para o resto da vida com um “fulano” que não se conhece de lado algum, mas simplesmente o coração assim determinou…

O mais confuso de tudo isso é o “voluntariamente”. Estranhamente, estendemos os braços às algemas de sorriso nos lábios e o senso de partilha é apurado. Aceitamos dividir a vida, compartilhamos tudo o que conquistamos e até planos de futuro não se faz mais sozinhos!

O que nos faz mudar? Só existe uma causa para a transformação, e é o sentimento máximo que se pode obter (única razão capaz de me fazer aceitar determinados tipos de atitude ou mesmo mudar). Todo o resto é perca de tempo.

É onde testam-se os limites. Onde vemos o real significado do termo concessão.

Ao passo que não se entende realmente esta palavra, quando não se consegue colocá-la em prática, e, com reciprocidade testemunhá-la, impossível abrir mão do que foi conquistado a duras penas e com tanto anseio.

Por ora… Voilà liberté!!!!!!





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Tuesday, September 26, 2006

Crescer

“…Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho onde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus, e que não abro mão
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Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou prá mim agora…”
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O tempo passa. E mais rápido que sinto… Monótona seria a vida, se não houvesse o tempo com seus contratempos. Sentir, chorar, sorrir, amar, passar pelos tornados de descontentamentos e as explosões de novas emoções.
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Bom olhar prá traz e perceber erros e “tropeções”. Saber enxergar o que passou com olhar de consternação como se lá no passado estivesse a criança perdida em tolas tentativas, e, num afago terno, poder afirmá-la que o caminho certo é sabido e docemente degustado à custa de suas vivências.
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Amo envelhecer assim! Cada vez mais me vejo aproximar da maturidade a passos definidos… Cada vez mais este ciclo me envolve, me apaixona.
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Thursday, September 14, 2006

- E hoje no picadeirooooooooooooo:



Há há , mas esta é boa!!! Cada coisa que me acontece… E lá me veio mais uma cena digna de Óscar!

Esta vida é mesmo um circo em que não sei bem ainda qual é o papel principal que desempenhei com melhor desenvoltura até hoje.

O palhaço (pior deles):

As vezes me pego com o nariz de palhaço nas mãos. Julgam que tenho memória curta ou é pura e simples subestimação? Hmmmmm…

Subestimação. Quando isso me passa pela cabeça não presta. Pode ir de uma rélis cantada barata (neste caso, levo mesmo como desafio ao intelecto), à aproximação “ao acaso” de alguém que me fez mal.

É aí que encarno o papel de palhaço encenado em todos os sentidos messssmo. Coloco o nariz vermelho, pinto a cara de subtilezas e… Começa o espectáculo!

No fim, é claro… Não poderia faltar: PUM! Torta na cara do opositor. Há há há há há


O Equilibrista (Com gosto):

Esse é feLomenal! Me vejo todos os dias mantendo o equilíbrio para chegar ao ponto que programei. Não é fácil, escolhi uma corda muito “bamba”, não tenho onde me segurar, mas igualmente tenho a consciência de que sou capaz… Tou chegando!


O acrobata (hmmmm):

Esse melhor não comentar (podem ter crianças lendo). Não sei por que me veio logo algo de cunho sexual à cabeça.


O malabarista (Eu consigo!):

Nem gosto de pensar nesta… Minha conta bancária bem sabe como desempenho este papel lindamente hehe


Mulher Barbada (Cruzes):

Taí o papel que me assombra, esse nem que me paguem o dobro desempenho! Amiga nº 01 da depilação e cuidados intensivos que me afastem dos… Pêlos… Porque tê-los?
Também não me vejo desempenhando papéis "masculinos" ou muito menos lutando por direitos de igualdades (isso se conquista naturalmente quando se é capaz), nao sou feminista, muito menos adepta ao machismo. São movimentos extremos de que me afasto o máximo possível. As diferenças existem, e isto de igualdade é entre humanos, vai da limitação e capacidade de cada um. Guerra de sexos misturado com jogo de poder... Patética luta.


O adestrador de Animais ( frustrante):

Pois é… Esse é o que ainda não consegui… Esperando ainda algum dia encontrar um homem de jeito que se deixe “treinar” hehe Difícil… Tsck Tsck Enquanto isso me resta a tentativa.


O mágico (ilusionista):

Enquanto eu for essa Pandora, enquanto estiver ainda no palco da vida, sei que pegarei nos meus objectivos como ponto motor de transformar sonhos em realidade.



The show must go on



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Monday, September 11, 2006

Angel

… E de repente, o peito se abre jorrando uma luz que rasga a escuridão, iluminando todas as possibilidades de concretizações que o futuro reserva.

Gratas surpresas… Criaturas que me pegam pelas mãos e transportam para um voo leve! Incrivelmente, estes têm entrado em meu caminho por portas e estradas inimagináveis.

Mesmo nos recônditos caminhos em que passo, mesmo quando quero buscar na escuridão do âmago a solidão sem saída, lá aparece um ser que me toca e faz enxergar algo que me impulsiona.

Eu não pedi, mas estão ao meu redor e não me deixam. Uns entram na estrada mesmo quando não há controle, cruzam o veículo desgovernado e se oferecem a travar. Longe de serem celestiais, são simples mortais com quem posso contar, simples prendas de alegrias embaladas por laços de companheirismo que recebo quando menos espero.

Tenho anjos… Tenho sorte.






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Thursday, September 07, 2006

"Vanity"


Hoje me vesti com a cor da paixão, cuidei de cada detalhe com toque feminino, me senti acompanhada pela libido.

O espelho foi meu amigo.

Assumi, compromisso de estar cada vez melhor e feliz, não só na alma. Me permito ter a vaidade física (pois é… aí está mais um dos sete pecados capitais que guarda a caixa).

Desenvolver meus potenciais e realizar-me na vida é bom, mas a mim não basta. Gosto me sentir bem e bonita. Beleza interior é indispensável, mas por que não potencializar o que se tem de bom no físico?

Mulher... Sim, sou mulher em todos os sentidos possíveis e me entrego às delícias de poder brincar com certos atributos que posso cultivar. Vaidade, lascividade, sensualidade…

Me sinto realizada com o que vejo no espelho. E quando não o sinto, arregaço as mangas e faço o que deve ser feito, passando por cima da procrastinação ou medo de ser feliz.

Lido bem com a vaidade, ou outros sentimentos que muitos levam como "pecaminosos" e de egocentrismo exagerado por serem veiculados tão somente como opositores à modéstia e simplicidade (como se essas realmente contassem) "nao sou isso, não sou aquilo..." Isso me remete à falsa modéstia, e até dispenso comentários sobre tal agora, deixo para uma outra oportunidade. Chega de divagações... O dever me chama.








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