Monday, April 09, 2007

Brasa




Embriagada de um talante sono…


Corpo voluptuoso, envolto num chamado a 40ºC. Jamais se fecha para o cheiro, que impregnado de ti, anda lânguido na lembrança.

Desejo de mais… Vontade do mim em ti e do tu aqui.

Te trouxe comigo e deixei o castigo. Assim, na noite em que te recosta, vai aspirar numa fome abafada entre o sono e sonho – de pele intumescida e tato húmido – inundado de intenções.

Ainda que no couro da dama, quando a paisagem é a cama, deixo-me ao teu bel-prazer. Todo teu. Não há faro que ignore o território que leva tua marca fresca na epiderme. Faz-se ordem, o pedido do único e exclusivo freguês.

Se o meu corpo te convoca, me encho de provocações. Me faço doce ou picante, independente da tua ânsia.
Afinal, foi o teu chamado, meu pedido ardente de satisfação.
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