
Mesmo nos recônditos caminhos em que passo, mesmo quando quero buscar na escuridão do âmago a solidão sem saída, lá aparece um ser que me toca e faz enxergar algo que me impulsiona.
Eu não pedi, mas estão ao meu redor e não me deixam. Uns entram na estrada mesmo quando não há controle, cruzam o veículo desgovernado e se oferecem a travar. Longe de serem celestiais, são simples mortais com quem posso contar, simples prendas de alegrias embaladas por laços de companheirismo que recebo quando menos espero.
Tenho anjos… Tenho sorte.
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