
A comemoração é aqui dentro, única, minha.
Nada, nem ninguém vai me tirar este dia.
Não vou sair prá rua soltando fogos de artifício, não vou levantar um copo frente a outro, muito menos gritar aos quatro ventos.
Vou comemorá-lo da forma que conquistei. Absolutamente só.
E é com a introspecção que brindarei a impagável sensação de realização. Saúdo por não ter deixado escapar o “fio da meada” quando me senti fraca e sozinha.
Sim, minha celebração é com a única pessoa que sei que não me deixará de lado e sempre estará em minha companhia, mesmo em momentos de puro desapontamento: EU
A sensação de conquista aflorou o narcisismo, e aproveito a deixa para declarar minha paixão mais antiga. Realmente gosto do EU. Gosto de quem fui, amo quem sou e estou segura de que esta parcialidade não se esvairá no futuro.
E não é porque estou em minha presença que digo isso!!!
É a incrível satisfação de auto-suficiência e liberdade, que sobrevém do desapego de que X ou Y esteja presente para o êxito ser completo.
Estou provando a felicidade de forma singular e independente.
Não há o "senão".
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Estou provando a felicidade de forma singular e independente.
Não há o "senão".
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