Thursday, January 25, 2007

Re-

Nunca vi piada na repetição de fatos. Fatos... Factos... Fast... FASTIDIOSO, o correr do relógio quando os primeiros algoritmos da equação de uma existência entram em progressão. Via de regra, quando o olhar já está treinado o resultado é pré concebido.

Folhas e folhas de reconhecimentos, rabiscos, cômputos, e energia gasta em tal questão. Conclusão: “puta que la merda, eu já sabia disso”. Quem tem prazer no cálculo algébrico sabe que o gozo não está no resultado, mas nos caminhos que se toma para alcançar.

Infinitas possibilidades...

Não me incomoda o trabalho, mas sim a reprise. É onde praguejo e rotulo sim, o demônio nietzscheano com o Eterno Retorno. Onde já se viu figurar tal conluio para minha alma cansada???

Quanto mais se toma conhecimento da razão constate entre os termos, Chronos aperta os passos.

Viajar à velocidade da luz faz com que nada dure tempo suficiente para aquecer. Mas o “mano velho” é implacável. Não pára.

O fogo, e a explosão que acalmam meu desejo, ainda não foram capazes de esquentar por tempo suficiente a derreter perpétuamente o bloco que levo no peito, repetidamente solidificado pela ação do frio.


Ainda não entendi bem porque fui encontrar justo no frigorífico um porto seguro. Mais precisamente no congelador... Congela-dor.

E novamente vejo faísca… Vejo lenha.







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